“A velha vida acabou, e a nova vida teve início” (2 Coríntios 5:17b – NVT)
Como é precioso observar na criação o fluir constante, veemente e gracioso da VIDA! Mas para que um dia a vida existisse, antes houve morte; uma não existe sem a outra, vivem uma relação de alta complexidade e ao mesmo tempo de “simples” entendimento do fato de que tudo e todo que tem vida um dia terá morte. Esse é o ciclo natural e muito bem arquitetado por Deus.
Claramente notamos que esse não deveria ser o plano original, era desejo dEle que vivêssemos como Ele, eternamente, mas o pecado tornou essa jornada um tanto quanto desafiadora, mas não impossível! Cristo foi-nos dado como expressão e garantia máxima do amor de Deus Pai por nós e, ainda que estivéssemos mortos, Ele soprou vida em nós e continua a soprar a medida que eu e você entregamos espaço livre para o Seu agir.
E nesse processo de VIDA há sempre extraordinárias METAMORFOSES para se viver! Quando lemos essa palavra, é quase automático pensarmos logo nas borboletas, mas você sabia que existem outras espécies que também passam por esse processo? Como exemplo imediato temos o sapo.
Mas da relação “sapo e amor” muitos de nós já estamos cansados e calejados de ouvir e viver. Ultimamente, os sapos não estão cumprindo “o papel” de príncipes nas histórias e muitos deles têm se tornado vilões ou simples amebas… Ah e tem muitas sapas por aí também, concorda?
Pois bem, esse assunto é bem amplo e pode ser visto e lido por múltiplos ângulos e focos, mas hoje me concentro em apenas algumas das muitas possibilidades que o tema pode trazer. Você vem comigo?
O amor está enquadrado na categoria das emoções, mas para muitos, ele também é sentimento e está tudo bem, tendo em vista uma definição simples sobre esses dois conceitos onde a emoção é caracterizada como reação e o sentimento como construção.
Por quantas reações e construções você já passou em sua vida até aqui? Acredito que por muitas, certo? A começar por você, depois se expandir para o outro e para o todo. Somos seres sociáveis, temos necessidades de reagir e construir nas 24 horas do nosso dia e se pararmos para observar bem essa dinâmica, veremos o quão complexa e magnífica ela é, veremos Deus e isto é extraordinário!
Nesse vai e vem de reagir e construir muito se muda, transforma e transmuta, externa e internamente. E nesse ponto chegamos na nossa colega borboleta. É surreal pensar e falar sobre esse processo de metamorfose, não é? Como pode uma lagarta voar? Só Deus mesmo para realizar!
Quando se avista um casulo todos sabem que ali dentro existe uma lagarta vivendo em alguma das fases de sua metamorfose, mas ninguém sabe em que pé realmente ela está. Talvez um especialista no assunto possa até ousar dizer, baseando-se em seus estudos, mas nunca será ou terá 100% de certeza, pois cada lagarta é única, assim como eu e você, somos únicos.
Trazendo essa analogia para o ser humano, em muitas das estações da nossa vida nos encontraremos habitando em casulos e está tudo bem, pois todos sabem, incluindo você que ali está você! Não perdeu e nem perderá sua essência, mas necessariamente está na fase do casulo, mudando, transformando e transmutando algo que, no tempo divido, sairá para embelezar uma geração! Afinal, nada nessa vida é meramente só sobre você ou sobre a minha pessoa, não vivemos em bolhas, somos indivíduos dentro de uma sociedade.
E como indivíduos humanos que somos, foi-nos dada a graça de amar e sermos amados. É tão gostoso viver amando e ser amado(a)! Concorda? E isso em todo e qualquer tipo de relação humana. As sensações e criações neurais são absurdamente importantes para nosso cérebro em todo o processo de amar, seja por emoções e/ou sentimentos, precisamos disso para viver! Existem inúmeros estudos sobre esse tema e te encorajo hoje, se assim desejar, a ler mais sobre isso, se essa realmente for uma área que te interessa ou em que você esteja com desafios, dificuldades. E lembre-se também de alguém que precise, ajude essa pessoa a trilhar esse caminho do autoconhecimento concomitantemente com conhecimentos do Alto.
Pois bem, eu não sei qual é a sua metamorfose dessa estação e provavelmente creio que não esteja em apenas uma, mas eu quero dizer hoje e especificamente para as pessoas que estão na metamorfose de um amor, seja ele qual e de quem for: permita-se viver! VIVA e não apenas sobreviva a essa estação de casulo ou de borboleta. Com responsabilidades e propósitos sempre. Eu profetizo vida sobre esse tempo em sua vida e que tudo nele te amadureça suficiente e intencionalmente para voar, onde o vento do Espírito Santo te levar.
Talvez você nem saiba como entrou nesse casulo e está tudo bem! Sabe por que? Porque esse é um ciclo natural da vida! E o seu Criador se incumbe de te ajudar na formação e forjamento desse casulo. Respire, inspire e não tenha medo! Apenas permita- se entrar e viver em plenitude esse casulo! Ele é muito especial! Você verá! Confie.
Ou talvez o seu caso seja o de já estar na fase de borboleta, os medos aqui serão outros, mas porque temer se você já passou pela fase que (eu particularmente considero) é mais difícil! Agora, dentro do casulo você recebeu instruções e estratégias para voar e ser borboleta. Lembre-se, sua essência é a mesma o que mudou foi só o formato. Respira, inspira e novamente, não tenha medo! Deus não coloca asas em você só de enfeite, Ele tem altas expectativas a respeito do seu voo porque Ele sabe o quanto te capacitou para isso e se disse para você “saia agora!” é porque sabe que VOCÊ ESTÁ PRONTA SIM! Bata as asas, sinta o vento do Espírito a pairar e apenas flua de forma constante, veemente e graciosa, afinal, isso é realmente VIVER as metamorfoses de um amor!
Autora: Bruna Rocha.
Filha de Deus, irmã de Jesus e amiga do Espírito Santo. Pedagoga, pós graduada em Alfabetização e Letramento. Atualmente atuando como Educadora Social pela ADRA Campinas.
Instagram: @bruna.rocha707
